sexta-feira, 6 de março de 2009

Deambulações pela ribeira

O dia estava cinzento e ainda faltavam duas horas para o curso de fotografia... com a máquina fotografica na mão desci de S.Bento até à ribeira e comecei a demorar-me nalguns pormenores, especialmente nas casas e nas ruas estreitas.
A máquina continuava quieta, os olhos iam abrindo e fechando substituindo o obturador. Imprimia pensamentos e histórias, fingia diálogos e passeios.

Chego ao rio e a máquina já não aguenta mais a quietude. Agora o obturador marca o ritmo e o diafragma vai transformando a luz. Um barco quieto, esperando os olhares atentos dos turistas, um barco iluminado pela luz intensa escondida por uma grossa cortina branca.

As fotografias cinzentas ganham novas tonalidades, azul, branco, estão de acordo com o dia e com o momento.
Porto....cidade cinzenta e com pouca luz ou local mágico em que penumbra confere mistério ás ruas estreitas e as casas amontoadas?
Sem truques nem retoques deixo-vos a ribeira num dia quase cinzento. Ás vezes a luz que temos dentro é que define a paisagem que nos envolve.

























































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