Entre um mate frio e o cheiro a cebola frita o pensamento vai procurando na memória imediata recordaçòes impossíveis. O tempo descontínuo que transforma o viver em vivido, ideias náo ditas que se perdem num sìtio escuro onde as palavras nào chegam.
Interrompo o diário de viagem. Pausa para viver apenas com os sentidos, no entanto o pensameto intromete-se entre as paisagens contaminando a beleza dos instantes. Penso no homem das areias dessa Patagònia profunda, do vento que traz as vozes dos mortos e confunde os vivos. O velho sem sombra nem pegadas, deixando um rasto de serpente nas areias infinitas desta paisagem inóspita.
A vida náo se deixa perceber pelos olhos desatentos, temos que fixar o olhar e deixar entrar o silêncio para poder entender todos os sussurros que povoam o céu imenso do deserto.
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Qué abandonada tenía la lectura de tu odisea, bonita...
ResponderEliminarY acabo de volver de allá, de ver al hombre de la arena que amenaza con llevarse nuestros ojos, para ponérselos, tal vez, a algún muñeco...
Sigo siguiéndote...